segunda-feira, 9 de julho de 2012

Homenagem ao Ir.'. Luiz Gonzaga

A Loja Maçônica Monte das Oliveiras 163 presta uma simples homenagem ao saudoso,inesquecível e eterno Irmão  Luiz Gonzaga




13/12/1912, Exu (PE)
02/08/1989, Recife (PE)
[creditofoto]
Luiz Gonzaga do Nascimento era filho de Januário José Santos, lavrador e sanfoneiro, e de Ana Batista de Jesus, agricultora e dona de casa. Nasceu na cidade de Exu, Pernambuco, em 13 de dezembro de 1912. Desde criança se interessou pela sanfona de oito baixos do pai, a quem ajudava tocando zabumba e cantando em festas religiosas, feiras e forrós.
Saiu de casa em 1930 para servir o exército como voluntário, mas já era conhecido como sanfoneiro. Viajou pelo Brasil como corneteiro e, de vez em quando se apresentava em festas, tocando sanfona. Deu baixa em 1939 e foi morar no Rio de Janeiro, levando sua primeira sanfona nova.
Passou a tocar nos mangues, no cais, em bares, nos cabarés da Lapa, além de se apresentar nas ruas, passando o chapéu para recolher dinheiro. Começou a participar de programas de calouros, inicialmente sem êxitos, até que, no programa de Ary Barroso, na Rádio Nacional, solou uma música sua, "Vira e mexe", e ficou em primeiro lugar. A partir de então, começou a participar de vários programas radiofônicos, inclusive gravando discos, como sanfoneiro, para outros artistas, até ser convidado para gravar como solista, em 1941.
  Prosseguiu fazendo programas de rádios, que estavam no auge e tinham artistas contratados. Trabalhou na Rádio Clube do Brasil e na Rádio Tamoio, e prosseguia gravando seus mais de 50 solos de sanfona. Em 1943, já na Rádio Nacional, passou a se vestir como vaqueiro nordestino e começou a parceria com Miguel Lima, que colocou letra em "Vira e mexe", transformando-a em "Chamego", com bastante sucesso. Nessa época, recebeu de Paulo Gracindo o apelido de Lua.


  • Estátua de Luiz Gonzaga em Campina Grande, na Paraíba

Sua parceria com Miguel Lima decolou e várias músicas fizeram sucesso: "Dança, Mariquinha" e "Cortando Pano", "Penerô Xerém" e "Dezessete e Setecentos", agora gravadas pelo sanfoneiro e, também cantor, Luiz Lua Gonzaga. No mesmo ano, tornou-se parceiro do cearense Humberto Teixeira, com quem sedimentou o ritmo do baião, com músicas que tematizavam a cultura e os costumes nordestinos. Seus sucessos eram quase anuais: "Baião" e "Meu Pé de Serra" (1946), "Asa Branca" (1947), "Juazeiro" e "Mangaratiba" (1948) e "Paraíba" e "Baião de Dois" (1950).

  Em 1945, assumiu a paternidade de Gonzaguinha, seu filho com a cantora e dançarina Odaléia. E, em 1948, casou-se com Helena das Neves. Dois anos depois, conheceu Zé Dantas, seu novo parceiro, pois Teixeira cumpria mandato de deputado estadual, afastando-se da música. Já em 1950, fizeram sucesso com "Cintura Fina" e "A Volta da Asa Branca". Nessa década, a música nordestina viveu sua fase áurea e Luiz Gonzaga virou o Rei do Baião.
   Outros ritmos, como a bossa-nova, subiram ao palco, e o Rei do Baião voltou a fazer shows pelo interior, sem perder a popularidade. Zé Dantas faleceu em 1962 e o rei fez parcerias com Hervê Cordovil, João Silva e outros. "Triste Partida" (1964), de Patativa do Assaré, foi também um grande sucesso. Suas músicas começaram a ser regravadas pelos jovens cantores: Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Caetano Veloso, que o citavam como uma das influências. Durante os anos 70, fez shows no Teatro Municipal, de São Paulo e no Tereza Raquel, do Rio de Janeiro.
   Nos anos 80, sua carreira tomou novo impulso. Gravou com Raimundo Fagner, Dominguinhos, Elba Ramalho, Milton Nascimento etc. Sua dupla com Gonzaguinha deu certo. Fizeram shows por todo o país com "A Vida de Viajante", passando a ser chamado de Gonzagão. Em 84, recebeu o primeiro disco de ouro com "Danado de Bom". Por esta época apresentou-se duas vezes na Europa; e começaram a surgir os livros sobre o homem simples e, por vezes, até ingênuo, que gravou 56 discos e compôs mais de 500 canções.                              
                                                                  Vida Maçônica


 Em 03 de abril de 1971, o irmão Luiz Gonzaga é iniciado na Maçonaria, na ARLS.'. "Paranapuan" nº 1477, do Grande Oriente do Brasil, Or.'. da Ilha do Governador, do Rito Moderno" ou "Francês". Elevado ao Grau de Companheiro Maçom, em 14 de dezembro de 1972 e Exaltado ao Grau de Mestre Maçom, em 05 de dezembro de 1973. Tendo como seu "padrinho" o irmão Florentino Guimarães, membro do quadro da Loja "Paranapuan".
Na Maçonaria dos Altos Graus ou Filosóficas, foi iniciado no Grau 4, em 29 de agosto de 1984. No Subi .'. Cap.'. "Paranapuan", jurisdicionado ao Supremo Conselho do Brasil para o RFAA.
A música "Acácia Amarela" nasceu em 1981. O irmão Luiz Gonzaga, achando oportuna uma homenagem musical à Maçonaria, elaborou a letra e o tema musical. O irmão Orlando Silveira deu algumas sugestões e harmonizou a melodia. Concluído o trabalho, a gravação foi feita em 1982, e incluída no elenco do CD "Eterno Cantador", da etiqueta "BMGRCA", com arranjo de "Orlando Silveira e execução vocal de Luiz Gonzaga".
O GADU nos seus desígnios, requisitou o irmão Luiz Gonzaga para uma outra missão.
Sofrendo de osteoporose, passou 42 dias internado no "Hospital Santa Joana", na cidade de Recife. Agravados seus males físicos, viajou para o Oriente Eterno na madrugada de 02 de agosto de 1989, com 76 anos de idade, em conseqüência de parada cardíaca por pneumonia.
Sob comovente manifestação popular, seu corpo foi velado na cidade do Recife, e transportado inicialmente para a cidade de Juazeiro do Norte, CE, onde recebeu as bênçãos do Padre Cícero de quem era muito devoto, e daí para sua cidade natal, em Exu, onde foi sepultado.

                   Acácia Amarela - Ir.'. Luiz Gonzaga



Acácia Amarela
Acacia xanthophloea [Científico] Njerenjere [Sena]
Descrição
As Acácias Amarelas são membros da família das Acácias e podem encontrar-se perto de fontes permanentes de água, tais como rios, pântanos e poças. Esta árvore decídua é facilmente reconhecível pela sua casca única de cor de amarela-esverdeada e apresenta uma textura poeirenta, suave e escamosa. Os elefantes são conhecidos por despirem estas árvores ao roçarem nelas com a sua parte traseira.

De Agosto a Novembro, nascem nas FTT botões de flores pequenos, amarelos e docemente perfumados. As suas vagens são de cor castanha clara, leves, hirtas e aos pares. A altura das árvores varia grandemente, dependendo do curso de água, mas normalmente medem entre 10 e 25 metros de altura. As raízes das Acácias Amarelas fixam nitrogénio no solo em baixo. A própria árvore enriquece o solo ao seu redor, cobrindo-o de folhas todos os anos. As Acácias Amarelas não proporcionam muita sombra, daí outras plantas poderem crescer em baixo delas. São umas das árvores favoritas dos pássaros para construírem os seus ninhos.
As FTT vão buscar o seu nome aos agricultores pioneiros vindos da Europa para África, os quais acreditavam que as Acácias Amarelas contribuíam para a febre associada à malária. No entanto, a sua única conexão com a malária está no facto dos mosquitos se reproduzirem na água (ou perto dela) das zonas pantanosas que perfazem o habitat das Acácias Amarelas.
A Acácia Amarela tem vindo a ser usada para vários fins medicinais. As suas folhas são usadas para fazer chá para tratar a tosse e a bronquite. As vagens são usadas para tratar a febre e problemas dos olhos. A sua madeira é muito útil pois é pesada e dura.
Como ver
A Acácia Amarela é muito comum ao longo de cursos de água e poças no Parque Nacional da Gorongosa. Quando fizer o percurso da rede de safari, avistá-las-á provavelmente ao aproximar-se de cursos de água. Nas estradas #4 e #11, verá que as FTT perfazem a maior parte da linha de árvores ao longo das planícies alagadas do Lago Urema.

África: ComumMoçambique: ComumGorongosa: Comum
Conservação
As Acácias Amarelas e outras espécies de floresta puderam instalar-se nas planícies alagadas do Parque porque preferem áreas humidas e porque há, na actualidade, muitos menos herbívoros no Parque do que antes da guerra. Se não houverem animais suficientes para comer a vegetação, estas espécies podem então sobreviver em áreas novas. O habitat de terras de pasto pode vir a transformar-se em floresta em virtude deste desequilíbrio do ecossistema. Tal teria implicações em termos de conservação para outras espécies que vivem do pasto de erva. Mas o número de herbívoros no Parque está agora a aumentar e tal deverá restaurar o equilíbrio das terras de pasto e florestas do Parque Nacional da Gorongosa.

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